Rejeitando a utopia das vanguardas, a arte contemporânea quer aproximar-se do público, fazer participar o espectador, confundir-se com a vida quotidiana. No entanto, para a autora, crítica de arte, ao querer controlar demasiado o real, alguns artistas contemporâneos esquecem que a arte é da ordem da ficção, do simbólico e deriva de uma outra realidade.CATHERINE MILLET, crítica de arte, dirige, a revista Art Press, da qual é co-fundadora desde 1972. Foi comissária de diversas exposições internacionais tendo sido galardoada com o Grande Prémio do melhor pavilhão e do pavilhão francês da Bienal de Veneza em 1995