O objetivo principal desse livro foi pesquisar e colocar, transpor, cultivar, possíveis práticas revolucionárias para os dias atuais, na não-arte. A anti-arte, nome antigo da não-arte, é uma maneira de subversão da Arte institucionalizada, não prega barreiras, tradições ou métodos específicos, porém tem maneiras específicas de existir, de desistir e destruir. Não é nem como arte-vida, nem a vida imita a arte, mas sim a vida não é arte. Precisamos lembrar de Djavan, que canta O retrato da minha vida / É amar em segredo, nessa canção, como se ouve, há subversão. Por que precisamos nos expor sempre? Qual seria o lugar do misterioso em tempos de redes sociais? Como diz o ditado: sem saber o que escrever, coloca Djavan. Nossas respostas nunca estarão nem em emoticons e nem em contracapas. E John Lennon vive: Love is knowing we can be (Amar é saber que podemos ser). A metodologia utilizada foi o mergulho na bibliografia selecionada, parte das derivas na realidade-material-textual-(...)