Além de apresentar de modo vivo uma aldeia xerente em funcionamento, este livro destaca a complexidade na compreensão do registro arqueológico. A investigação de Flávia Moi traz uma contribuição etnográfica significativa ao mostrar as implicações do uso do espaço doméstico e dos contextos de abandono para as interpretações dos estudos arqueológicos. Produz um conhecimento científico que ajuda a elucidar contextos de ocupação humana, transpondo os limites da "arqueologia de contrato", ou seja, descrições tipológicas de artefatos e comentários sobre a cronologia obtida.