Esta obra apresenta duas questões fundamentais: A primeira diz respeito às origens linguísticas do termo ética, à sua transcrição na primeira língua filosófica conhecida, a grega, e ao rico conteúdo semântico que dela recebe. A segunda refere-se à legitimidade e à validez dessa leitura filosófica original sobre a conduta humana individual e social designada como Ética. O autor situa a Ética no panorama atual da Filosofia e das Ciências Humanas, estabelecendo sua especificidade. Em estilo hegeliano, rememora os grandes modelos do pensamento ético ao longo da história da Filosofia ocidental, refletindo sobre como estruturar a categoria fundamental da Ética (princípios e categorias fundamentais que a estruturam como ciência do ethos). Verifica teoricamente essa categoria conceitual, desenvolvendo-a num discurso cuja unidade obedece a um princípio unificador: a práxis humana como razão prática, regida por invariantes ônticos que a constituem como tal. [...]