Recorro às palavras de Manoel de Barros para afirmar a importância desta escrita, pois pelos meus textos sou mudado mais do que pelo meu existir. Isso porque a escrita é um caminho tortuoso, é uma ação similar à de quem lava roupa no tanque. Escrever exige força para dar porrada nas palavras. Assim, inspirada na poesia de Manoel de Barros e por minhas inquietações no que se refere à formação continuada de professoras/es, trago em minha bagagem provocações e análises sobre a origem e a atuação do Centro de Formação e Atualização dos Profissionais da Educação Básica de Mato Grosso (Cefapro/MT), como espaço de formação continuada de profissionais que atuam na área das ciências da natureza. Meu passeio dá-se na fronteira desse processo, na experiência-ação de formação continuada das/os gestoras/es, professoras/es-formadoras/es da área das ciências da natureza do Cefapro/MT e professoras/es da referida área que atuam na rede pública estadual. (...)