Porvir que Vem Antes de Tudo nos oferece uma leitura original do díptico Lavoura Arcaica na qual livro (1975) e filme (2001) compõem um jogo peculiar de identidade e diferença. Renato Tardivo promove uma convergência entre psicanálise e fenomenologia para analisar e interpretar essa relação, expondo enfim a lógica de uma clausura e tornando claro que, se é trágico o desenlace, o essencial está aí, nessa lavoura que se volta sobre si mesma, trava o processo de constituição do sujeito pela recusa da alteridade; pela negação, portanto, da condição dialógica, intersubjetiva, do estar no mundo. Prefácio João A. Frayze-Pereira SumárioAgradecimentosEntre o Visível e o Legível, a Unidade dos Sentidos João A. Frayze-PereiraApresentação1. A Partir do LivroRosa Branca: A Concepção de um OlharEntre o Afeto da Mãe e a Lei do PaiMistura InsólitaO Desejo: AnaÀ Família, de VoltaUm Diálogo Dois Monólogos Um DiálogoÚltima FestaO ProtestoLeitura da LeituraDentro de seus Olhos2. A Descoberta do FilmeQue teus Olhos Sejam AtendidosDesvelando o InvisívelTranse de LinguagemOlhar do Olhar do Olhar3. A CorrespondênciaConfronto: ResgateO Trem que Avança ao PassadoMultiplicidade de Vozes: AndréMembranas da Memória, Luz da PalavraAndré Ana e Outros TeatrosO Tempo, o Tempo, o Tempo4. Da Linguagem aos Sentidos: À LinguagemEra uma Vez um FamintoEspaço a Ser Fecundado: A Escrita de Luz na TelaA Unidade dos SentidosReferências.