Também tentei ser um ‘embaixador’ de Lobato em congressos nos vários cantos do Brasil e do mundo, tentando popularizar esse autor quase totalmente desconhecido fora do Brasil. [...] Como todo meu background era de Estudos da Tradução, a ênfase seria nas traduções e adaptações de Lobato. Já tinha descoberto um fio muito interessante: a maneira como Lobato insere suas ideias e opiniões políticas na recontagem de Dona Benta e nas perguntas e comentários dos picapauzinhos, Pedrinho, Narizinho e Emília. Para completar o livro, descobri que Lobato usa uma técnica semelhante em As fábulas (1921) e nas Histórias de Tia Nastácia (1937). Assim, junto com um capítulo inicial a respeito de elementos biográficos sobre Lobato e suas reflexões e opiniões sobre a tradução, o livro estava quase pronto. E que tal um capítulo sobre Lobato fora do Brasil, enfatizando suas dificuldades para ser publicado nos Estados Unidos, e sua popularidade na Argentina? Agora o livro existe!