Anatol Rosenfeld, cuja vida esteve indelevelmente marcada pelas atrocidades do regime nazista, dirigiu sua atenção ao teatro universal. Mas logo foi vencido pelos encantos e qualidades da literatura e do teatro alemão. Organizado em cinco partes compostas ainda da inserção de manuscritos, crônicas e críticas publicados em grandes veículos de imprensa, Estética e Teatro Alemão reúne coleção de críticas e análises de Anatol Rosenfeld, a começar pela revisão de textos que complementam re exões acerca do fenômeno teatral e do lugar e papel do teatro em relação a outras artes, até a abordagem do teatro do absurdo e questionamentos frente ao diagnóstico feito por Rosenfeld de um “teatro acorrentado”. Por vezes descrito pela crítica de maneira enaltecedora, convém ressaltar a relevância dos trabalhos publicados por Rosenfeld na área, não apenas revelando e estudando aspectos essenciais do cenário literato alemão, mas também como “um estímulo intelectual vigoroso a todos aqueles que souberam compreender o signicado de Rosenfeld […] no panorama da crítica teatral brasileira […].” Detido na re exão crítica dos seus objetos de estudo, Rosenfeld escrevia objetivamente, mantendo em vista a importância da contextualização histórico-política e evitando, sempre, a superexposição de espetáculos, a m de relacioná-los a outras manifestações dos difíceis caminhos e processos socioculturais de seu tempo. Anatol Rosenfeld, cuja vida esteve indelevelmente marcada pelas atrocidades do regime nazista, dirigiu sua atenção ao teatro universal. Mas logo foi vencido pelos encantos e qualidades da literatura e do teatro alemão. Organizado em cinco partes compostas ainda da inserção de manuscritos, crônicas e críticas publicados em grandes veículos de imprensa, Estética e Teatro Alemão reúne coleção de críticas e análises de Anatol Rosenfeld, a começar pela revisão de textos que complementam re exões acerca do fenômeno teatral e do lugar e papel do teatro em relação a outras artes, até a abordagem do teatro do absurdo e questionamentos frente ao diagnóstico feito por Rosenfeld de um “teatro acorrentado”. Por vezes descrito pela crítica de maneira enaltecedora, convém ressaltar a relevância dos trabalhos publicados por Rosenfeld na área, não apenas revelando e estudando aspectos essenciais do cenário literato alemão, mas também como “um estímulo intelectual vigoroso a todos aqueles que souberam compreender o signicado de Rosenfeld […] no panorama da crítica teatral brasileira […].” Detido na re exão crítica dos seus objetos de estudo, Rosenfeld escrevia objetivamente, mantendo em vista a importância da contextualização histórico-política e evitando, sempre, a superexposição de espetáculos, a m de relacioná-los a outras manifestações dos difíceis caminhos e processos socioculturais de seu tempo.