Na obra, o autor põe em questão as principais características dos movimentos sociais nos dias atuais. Tais como, lutas, conquistas, racismo, pobreza, um povo colocado à prova e obrigado a lutar por questões e razões políticas ou ainda por sua identidade étnica e cultural. Analisa, também, o processo histórico vivenciado pela população envolvida, através do qual constituiu e reelaborou o seu patrimônio cultural e a sua consciência afetiva e moral. Poli descreve para todos que buscam conhecer a realidade dos movimentos sociais, não só do Brasil mas do oeste catarinense, uma caracterização de quatro movimentos que surgiram, quase simultaneamente, na região oeste de Santa Catarina no final da década de 70 e início dos anos 80: Movimento dos Sem Terra (MST), Movimento das Mulheres Agricultoras (MMA), Movimento dos Atingidos pelas Barragens do Rio Uruguai (MAB) e o Movimento de Oposições Sindicais (MOS). A obra serve como âncora para pesquisadores de diferentes temáticas, pois possibilita ao pesquisador leituras para compreender a estruturação de um processo de pesquisa nos diferentes ângulos da sociedade em movimentos sociais.