Sempre ágil e bem-humorado, o texto de Carlos Heitor Cony se funde com perfeição à trama de Júlio Verne, garantindo toda a magia deste clássico da literatura. A obra tem mistério do início ao fim. O interior rude do vulcão se transforma no palco comum das mais diferentes épocas da terra, para surpresa dos viajantes, que nada mais podem fazer a não ser se deixar guiar pelos acontecimentos. Seja pelo ritmo instigante da narrativa ou por todas as possibilidades que um lugar oculto encerra, é impossível não ficar apreensivo com as descobertas e destino dos personagens