Filosofia da educação - mediações possíveis entre tempo e reconhecimento social têm como tarefa pensar possibilidades, bem como limites, da formação da consciência histórica na mediação entre a hermenêutica filosófica de viés gadameriano e o horizonte interpretativo do tempo pensado por Walter Benjamin (o mais híbrido dos pensadores da Teoria crítica), especialmente nas suas Teses sobre a história. Ou seja, mediações que procuram reapresentar o lugar de intérprete de Benjamin na produção do reconhecimento do outro. Trata-se de uma incursão na filosofia desde a situação hermenêutica da autora dada na docência em história, no ensino fundamental, daí o exercício filosófico enraizada na educação. No entanto, como investiga questões concernentes à formação da consciência histórica, o texto inclina-se a pensar o próprio sentido da formação humana. O que significa interpretar o passado? Como o exercício da interpretação mobiliza a formação da consciência histórica no presente de quem interpreta? Qual formação ainda é possível pensar (e fazer) no contemporâneo?