Trata-se o nosso tema, de uma questão que pretende atingir o cerne da possibilidade de sobrevivência do humano. Pois o problema, neste início de século, parece ser exatamente uma urgentíssima reconsideração radical do humano, da vida, do mundo, a partir da Alteridade desde onde significam, onde se evitem os desvios idealistas ou de outro teor e outras mega-construções totalizantes, que nada mais fazem do que levantar contínuas cortinas de fumaça sobre as questões reais, enviando-as para a dimensão de meros jogos de conceitos intelectualmente bem-acabados que, como bem tem ensinado a história, são bem mais flexíveis do que gostariam de crer seus autores: neles cabe muita coisa, inclusive a negação real ou seja, no âmbito e no decorrer áspero do dia a dia de seus bem-intencionados propósitos. [...]