O autor define a globalização como uma política de colonização imposta pelos conglomerados multinacionais, para assenhorear-se dos mercados e proteger-se contra os efeitos transformadores da revolução tecnológica, esse sim um fenômeno inevitável provocado pelo avanço científico das últimas décadas. A obra critica o modelo neoliberal de desmonte do Estado e de abertura das fronteiras, como instrumento desse processo de colonização que reduz as conquistas sociais e os direitos do cidadão, e submete os valores humanistas às razões do mercado e aos interesses do capital. O livro oferece como modelo alternativo o desenvolvimento sustentado que proteja o meio ambiente e tenha como objetivo os interesses da população brasileira, privilegiando a cultura, gerando empregos, reduzindo juros e investindo em serviços essenciais à melhoria da qualidade de vida da população. Conclama os cidadãos a lutar por seus direitos e por seus valores culturais, religiosos e morais. É um libelo contra o autoritarismo e a intolerância e uma apologia à tolerância e à solidariedade como elementos fundamentais para construir um futuro melhor para a humanidade.