Publicado em 1909, este ensaio de Daniel Mornet baseia-se nas numerosas cartas recebidas pelo autor Jean-Jacques Rousseau por parte dos leitores de seu romance epistolar Julie ou La Nouvelle Héloïse, correspondência essa que reflete a diluição da distância entre as figuras do autor e do leitor e, além disso, fornece um panorama do frisson que constituía a recepção dos romances franceses por parte dos leitores da época.