Uma obra literária excepcional do dramaturgo ganhador do Prêmio Pulitzer ? uma proeza reunindo memória, mistério, vida e morte. Aqui de dentro, o romance evocativo e cortante de Sam Shepard, começa com um homem em sua casa ao amanhecer, cercado de álamos e coiotes uivando ao longe, enquanto percorre em silêncio a distância entre o presente e o passado. É tomado de lembranças, em ondas crescentes: vê-se mentalmente num trailer na locação de uma filmagem, o rosto de sua juventude refletido num espelho cercado de lâmpadas. Em seus sonhos e visões, vê o seu finado pai ? às vezes em miniatura, às vezes pilotando aviões, às vezes na guerra. Vê sucessivamente a América desaparecida da sua infância ? o sítio e as fazendas de engorda de gado, os pátios ferroviários e os restaurantes de estrada ? e, presença que mais o persegue, a jovem namorada do pai, com a qual também se envolve, desencadeando uma tragédia que não o abandona mais. A sua complexidade interior se filtra em panoramas montanhosos e desérticos, enquanto percorre o país de carro, movido a jazz, benzedrina, rock and roll e uma inquietação nascida do exílio. O ritmo teatral, a linguagem poética e o humor áspero se combinam nessa impressionante reflexão sobre a natureza da experiência, ao mesmo tempo contemplativa, surreal, pungente e inesquecível.Uma obra literária excepcional do dramaturgo ganhador do Prêmio Pulitzer - uma proeza reunindo memória, mistério, vida e morte. Aqui de dentro, o romance evocativo e cortante de Sam Shepard, começa com um homem em sua casa ao amanhecer, cercado de álamos e coiotes uivando ao longe, enquanto percorre em silêncio a distância entre o presente e o passado. Vê sucessivamente a América desaparecida da sua infância - o sítio e as fazendas de engorda de gado, os pátios ferroviários e os restaurantes de estrada - e, presença que mais o persegue, a jovem namorada do pai, com a qual também se envolve, desencadeando uma tragédia que não o abandona mais. A sua complexidade interior se filtra em panoramas montanhosos e desérticos, enquanto percorre o país de carro, movido a jazz, benzedrina, rock and roll e uma inquietação nascida do exílio. O ritmo teatral, a linguagem poética e o humor áspero se combinam nessa impressionante reflexão sobre a natureza da experiência, ao mesmo tempo contemplativa, surreal, pungente e inesquecível.