«Quem sou eu?» Esta pergunta não é banal. Está latente, sob múltiplas formas, mais ou menos complicadas, nas indagações dos filósofos, nas consultas psiquiátricas, na agitação dos jovens e na própria insegurança das instituições sociais. «Conhecer-Te para conhecer-me», responde Santo Agostinho. O destino do homem ultrapassa o homem, e só nos conhecemos verdadeiramente quando nos conhecemos à luz de Deus. Este conhecimento próprio à luz de Deus é, aliás, o único conhecimento eficaz, porque traz consigo a terapia, quebrando os círculos viciosos do eu e abrindo a porta às mudanças.