São inúmeras as interpretações sobre as particularidades da formação histórica da cidade de São Paulo, assim como já mereceram atenção especial as condições e características que marcaram o alargamento de seus espaços ao longo do tempo. Tema recorrente de estudos e olhares produzidos em diferentes áreas do saber, a cidade, as ruas, os bairros e os contornos físicos foram amplamente vasculhados, o que pode sugerir um campo muito estreito para novas abordagens e contribuições.Entretanto, o complexo conjunto de conhecimentos acumulados sobre a história de São Paulo, ao invés de cercear, só faz intensificar as investigações a respeito da materialidade do sítio urbano e das representações construídas em torno dele. Desta forma, neste livro, o historiador Rodrigo Silva reacende o debate acerca das evidências com as quais trabalha o historiador. O autor procura identificar quais narrativas sobre o passado de São Paulo que acabaram por adquirir o estatuto de autoridade e de guias na definição dos marcos constitutivos da cidade e de sua história.Ao problematizar, por meio de seus intérpretes, a cidade e sua formação, Rodrigo da Silva evidencia o peso de representações políticas na formulação da história paulistana. Sensível e cuidadoso, o historiador recusa afirmações apressadas e tampouco renega a enorme bibliografia que ajudou a consolidar o atual estado da arte sobre o tema.São inúmeras as interpretações sobre as particularidades da formação histórica da cidade de São Paulo, assim como já mereceram atenção especial as condições e características que marcaram o alargamento de seus espaços ao longo do tempo. Tema recorrente de estudos e olhares produzidos em diferentes áreas do saber, a cidade, as ruas, os bairros e os contornos físicos foram amplamente vasculhados, o que pode sugerir um campo muito estreito para novas abordagens e contribuições. Entretanto, o complexo conjunto de conhecimentos acumulados sobre a história de São Paulo, ao invés de cercear, só faz intensificar as investigações a respeito da materialidade do sítio urbano e das representações construídas em torno dele. Desta forma, neste livro, o historiador Rodrigo Silva reacende o debate acerca das evidências com as quais trabalha o historiador. O autor procura identificar quais narrativas sobre o passado de São Paulo que acabaram por adquirir o estatuto de autoridade e de guias na definição dos marcos constitutivos da cidade e de sua história. Ao problematizar, por meio de seus intérpretes, a cidade e sua formação, Rodrigo da Silva evidencia o peso de representações políticas na formulação da história paulistana. Sensível e cuidadoso, o historiador recusa afirmações apressadas e tampouco renega a enorme bibliografia que ajudou a consolidar o atual estado da arte sobre o tema.