Através de um estudo comparativo da literatura e investigação produzida em quatro países latino-americanos (Argentina, Brasil, Chile e México), as autoras põem em evidência alguns aspectos centrais sobre o modo de definição e implementação das políticas educativas, nestes países, num quadro de sucessivos ajustamentos estruturais, fortemente influenciados pela regulação transnacional, em que sobressaem a recomposição do papel do Estado e a alteração dos modos de regulação burocrática. Com esse fim, as autoras escolheram três dimensões analíticas essenciais que estruturam a apresentação de cada um dos países: a nova organicidade do sistema educacional; a lógica da descentralização; a reconfiguração das relações institucionais na escola e com a comunidade.