Dos crimes que recentemente tomaram maior espaço na imprensa brasileira maníaco do parque, o assassinato do casal Manfred e Marísia von Richtofen, esquartejamento da inglesa Cara Burke pelo goiano Mohammed DAli, o caso Isabella Nardoni, massacre na escola de Realengo, os sete jovens com idades entre 13 e 19 anos assassinados em Luziânia (GO) pelo pedreiro Ademar Jesus da Silva, o assassinato do cartunista Glauco alguns dos réus foram julgados inimputáveis. A partir daí, o que é feito? Por que? Nos termos dos Programas governamentais que acolhem, atendem e acompanham essas pessoas, as mesmas são chamadas pacientes judiciários ou loucos infratores. Quando o mentalmente enfermo ou deficiente chega às vias de fato, como a sociedade compreende essa situação? Qual o destino justo para essas pessoas? A cadeia? O hospício? A morte? O estudo desenvolvido e exposto no livro opta, então, por investigar o discurso oficial do Estado acerca dos pacientes judiciários atendidos pelo Programa de Atenção Integral ao Louco Infrator - PAILI.