A monotonia dos afazeres domésticos, a rotina antes do trabalho, as frustrações amorosas, o sexo fortuito, o tédio da existência e das relações humanas, a persistência das lembranças sofridas, a ronda da morte são tudo quanto resta ao três personagens de "A vida antes do homem", novo romance de Margaret Atwood. Um retrato amargo do mundo e seus nadas. Todos os seres humanos que passam por este romance são como fósseis, como esqueletos de animais reconstituídos, são "relíquias" de um passado, vestígios da existência do homem, este ser fracassado que, apesar de todos os seus mitos e diários afazers, está como que imobilizado nas malhas do absurdo, do bem sentido, da ausência de finalidade. VIDA ANTES DO HOMEM, AVIDA ANTES DO HOMEM, A