Em 'Franklin e Winston', Jon Meacham, explora o relacionamento e os acordos entre dois grandes líderes, homens que pilotaram o mundo livre rumo à vitória durante a Segunda Guerra Mundial. Nascidos no século XIX e formadores das diretrizes históricas do século XX, o presidente americano Franklin Roosevelt e o primeiro-ministro britânico Winston Churchill tinham muito em comum - filhos da elite inglesa e americana, estudantes de história, estrategistas e políticos de primeira, viciados em poder. Meacham teve acesso a fontes inéditas, entre elas as cartas da amante de Roosevelt, para traçar o perfil dos dois homens e uma radiografia de seu relacionamento. Aqui, ele se preocupa em mostrar os dois lados desses líderes, justapondo e contrapondo pensamentos e estratégias tanto de suas mentes militares e políticas quanto de sua personalidade íntima. O resultado é um livro saboroso, que mostra que Roosevelt era melhor político; Churchill um ser humano mais amoroso. Quando Hitler dominava o continente, contemplando o outro lado do Canal da Mancha, Winston Churchill ficou sozinho e devolveu o olhar. 'Franklin e Winston' mostra que antes de serem monumentos, eles eram homens. 'Para ser justo com um grande homem, é preciso criticá-lo com discernimento,' escreveu Churchill. 'Falar efusivamente, por mais que sacie, é sempre insípido.' Seus defeitos pessoais - o fingimento de Roosevelt, o egocentrismo de Churchill - eram, em certos momentos, virtudes políticas. A conexão Roosevelt-Churchill foi, como disse Eleanor Roosevelt, 'uma amizade feliz'.