Uns equiparam amor à sexualidade, à paixão romântica. Mesmo em círculos eclesiais, essa palavra é frequentemente usada como uma fórmula vazia: fala-se do amor de Deus, mas ninguém o sente. Outras vezes é empregada como arma para sufocar na raiz qualquer conflito e reprimir qualquer opinião independente. O ser humano sabe que sua vida só terá êxito se amar e for amado, se tiver experiência do amor e der amor. Sem amor a vida se torna um inferno, fica insuportável. Sem amor podemos criar grandes obras, ser famosos e admirados, mas não nos realizaremos. Sem amor a vida fica fria, vazia. Este livro é um convite a morar na casa do amor, a viver do amor e a reconhecê-lo como a maneira de tornar nossa vida verdadeiramente digna de viver. O amor é a força que pode curar nossas feridas: não são os métodos psicológicos que as curam, mas o amor – não apenas do terapeuta ou do conselheiro espiritual, mas o amor de Deus. “O amor de Deus, que para tantos é tão abstrato, eu gostaria de explicá-lo como a verdadeira experiência de cura e libertação, de cumprimento e consumação de nossa vida… Eu ficaria feliz se o leitor pudesse deixar de lado seus preconceitos e se envolvesse de modo novo com o mistério do amor, para capturar o amor que já está nele e o circunda de todos os lados.”