Esta obra pretende mostrar, através das riquíssimas discussões entre Homero e Fernanda Santos, o caminho que a humanidade percorreu para trazer a chamada civilização ao ponto em que nos encontramos atualmente. Ao ler o diálogo de pai e filha, poderemos acompanhar a batalha entre o Ser e o Não-Ser, a clareza da Identidade e a sombra por detrás do consumo; o impulso natural de cuidar e a impulsividade de depredar. Começando com a citação de Nietzsche, "Deus está morto", Homero e Fernanda fazem minuciosa autópsia e tornam públicas as tantas formas pelas quais assassinamos - em nós próprios, na comunidade humana e no planeta - o Sagrado; e através de que mecanismos o substituímos por deuses de neon aos quais erigimos hoje templos suntuosos e com os quais barganhamos, ofertando o melhor de nossas vidas. Viajando pelas alturas do conhecimento histórico, mitológico, filosófico e socioeconômico, e mergulhando pelos recônditos onde residem os mais singulares insights, Homero e Fernanda nos presenteiam com a visão libertadora do Todo e apontam caminhos urgentes e possíveis para o resgate da inteireza em cada um de nós.