Este livro explora os campos cognitivos que envolvem a saúde e o ambiente a partir de enfoques diferenciados, ligados às vertentes terapêuticas atuantes no arquipélago de Ilhabela, São Paulo. Trata-se de um estudo qualitativo que procurou desenhar uma dimensão orgânica - traduzida pelos processos históricos de urbanização e de degradação ambiental, associados aos padrões saúde-doença mais evidenciados - até alcançar a dimensão simbólica - que remete às analogias recuperadas pelas diferentes vertentes terapêuticas - para, dessa maneira, pensar os processos de cura como resultado de uma interação saudável do ser humano com seu hábitat, abrindo perspectivas para a discussão da sustentabilidade a partir desses pressupostos.