"O que leva as pessoas a trilharem caminhos jamais imaginados? No fluxo da vida social, na constituição dos sujeitos, apresentam-se visíveis e invisíveis fatos da realidade que nos conduzem para o imaginável-idealizado ou para a concretude do vivido social. Como membros da sociedade, nós dialogamos uns com os outros e sobre nós mesmos. E, para pensarmos, usamos as categorias institucionalizadas de que dispomos em nossa vida cotidiana. O social coletivo exerce pressões classificatórias. Enquanto indivíduos, temos motivos para nos contrapor e resistir. Mas nem sempre o momento, o espaço, o lugar ou o tempo conjugam-se harmoniosamente em nossas experiências de vida. As instituições promovem padrões e ocultas classificações para direcionar o sistema relacional e as atitudes morais- -sociais. No mundo contemporâneo, o trabalho ainda permanece com a divisão elaborada a partir do corpo, numa relação analógica da cabeça com a mão; uma analogia ainda usada para justificar a estrutura de [...]