Um grande amor que gera uma filha muito amada vai se desgastando até se transformar em ódio, que transborda em uma sala de audiência da vara de família, em disputa de sangue pela guarda da menor. O julgador, mais preocupado com sua carreira do que com os legítimos interesses das partes e da menor, perde o controle da situação, que acaba em crime. O autor, o pai, é encarcerado e vive no inferno prisional por oito anos. Quando é libertado, procura a filha para reconquistar seu amor, o que acaba por gerar mais violência e dor. Permeia toda a história a oração Meu zeloso guardador”, que não abandona o pai que se julgava preparado para a função e foi, abruptamente, dela despojado. A luta entre os pais pela guarda da filha é ditada pelo egoísmo de ambos, que esquecem totalmente dos interesses legítimos da menor com episódios de alienação parental, contando com o beneplácito omissivo do juiz.