A partir do título ÁGUA COM QUALIDADE PARA O CONSUMO HUMANO: normas e sobreposição de competências entre o Direito Ambiental e o Direito de Saúde, o escritor conduz o leitor para uma problemática muito séria, que deveria preocupar a comunidade global. Este líquido precioso é fundamental para que a humanidade possa continuar desenvolvendo uma vida com qualidade. Tomando em consideração uma perspectiva sistêmica, o autor aponta a necessidade de aproximações entre os diversos atores que operam no Sistema do Direito e destaca algumas inconsistências normativas que se tem na atualidade no Sistema Jurídico Brasileiro. Um ponto importante, na construção das ideias que são encadeadas no livro, se vislumbra na aproximação ainda pouco explorada entre o subsistema do Direito Ambiental e o subsistema do Direito à Saúde. Ambos os subsistemas se encontram enraizados em direitos fundamentais centrais da Constituição do Brasil de 1988. Aí a importância do tema trabalhado neste livro. Entre estes dois subsistemas, o autor apresenta a água potável (com qualidade) como o elemento de irritação, que deverá receber tratamento jurídico criativo e inovador pelas estruturas normativas construídas pelos Sistemas da Política e do Direito.