Este livro tem como foco analisar partindo da crítica literária brasileira nas obras produzidas em Goiás na perspectiva da filosofia de margem, mostrado, através do fantástico-absurdo, o imaginário, a transfiguração através do silêncio e de suas relações rizomáticas. Além disso, apresenta questões correlacionados aos micro e macro poderes ocorridos com o avanço do neocolonialismo no sertão goiano nas seguintes das obras de José J. Veiga: O livro O Cavalinho de Platiplanto (1959), republicação com o título Melhores contos de J. J. Veiga (2010) seleção feita por J. Aderaldo Castello, deste livro foi escolhido dois contos: “O Cavalinho de Platiplanto” e “A Usina atrás do Morro”, que se encontram ligados ao romance A hora dos ruminantes (1988), obra escrita em 1966 e a novela Sombras de reis barbudos (1988), publicada em 1972. Esta dissertação objetiva analisar as obras de José J. Veiga, tendo como aportes teóricos as teorias contemporâneas do fantástico utilizando o subtema o rizoma na visão Gilles Deleuze e Félix Guattari Mil Platôs (2000), Zygmunt Bauman, modernidade líquida (2001), e Era do Vazio (1993) de Gilles Lipovetsky, que tratam do processo que se vive na atualidade, ou seja, o ser humano e sua constante busca em ser “Como o ser no mundo”.