O SANTO-DE-PAU-OCO conta a história de um jovem que foi ator e sacristão na Igreja matriz de sua pequena cidade. Na corrida do ouro foi para Minas Gerais mergulhar nos rios em busca de ouro. Em contato com um velho amigo e conterrâneo, João Maranhão, aprendeu filosofia. Seu amigo, antes de morrer em um acidente de automóvel entre Simão Pereira e Monte Verde, deixa lhe um recado em um papel no hospital em Juiz de Fora. Um livro que não pode publicar e que está em um pen drive escondido no tubo de uma balsa de extração de ouro nos Rios das Mortes entre São João Del Rei e Tiradentes. Onório deixa sua namorada, a professora Aparecida, no maranhão e vai à busca do livro que seu amigo escreveu. Onório é um garimpeiro autodidata e extremamente intelectual. Conta para sua namorada, antes de viajar, como a bíblia foi Plagiada, compilada e modificada ao longo do tempo. No garimpo encontra uma imagem de um "santo" no fundo do rio. Joga cartas de tarô com os amigos para passar o tempo, mas descobre seus significados ocultos. Pega a imagem encontrada e o livro de seu amigo e de volta ao maranhão descobre que sua filha na verdade é filha do padre Jeremias. A imagem do santo que encontrou, ele entregou a velha rezadeira viúva de seu amigo morto. O livro escrito por João Maranhão, não foi publicado por Onório que resolveu usar os ensinamentos do amigo em sua conduta filosófica.