Tudo nesta história me lembra água... os movimentos, a fluidez, como ela se aprofunda em temas complicados de maneira simples, sem encontrar obstáculos. Como uma boa HQ, texto e arte estão em fluxo, juntos. O texto limpo, claro, econômico do Diniz... texto que, sem ser melodramático, expõe as escolhas de cada um debaixo da tempestade, da lama. O traço sujo, às vezes poético, às vezes bruto do Tainan. sem medo de ser o que o seu traço é. Tudo lembra a tempestade, a chuva, o deslizamento, a lama. Está tudo ali, na metáfora. O que entendemos dela é por nossa conta. Tudo está sujeito à interpretação... até mesmo nossas ações na vida. Se isso importa ou não, também cabe a nós escolher.