Em um poeta de voz autônoma como Paulo Gustavo, que não só domina com segurança a matéria poética, como dispõe de uma visão do mundo inseparável da sua criação artística, a leitura das coisas será necessariamente vertical; nenhum tema, portanto, se esgotando em si mesmo, mas abrindo-se concentricamente para uma permuta com outros temas.