É impossível passar pela vida sem sentir dor, porque ela é inerente a todo ser humano. Algumas dores são marcantes e notáveis. Outras são sutis e passam despercebidas, pois os sinais são de invisíveis desconfortos. Sem saber, os sinais invisíveis podem afetar etapas futuras da realidade. A psicóloga Karine Rizzardi traz, em Foguete não tem ré, uma visão abrangente sobre a dor. Contando diversas histórias, a autora mostra um caminho que permite decolar rumo ao futuro, sem desconectar da cápsula real da identidade. Quando chuvas dolorosas de meteoros caem sobre essa cápsula, no entanto, elas não ficam intactas. O corpo guarda marcas, e o cérebro registra seus impactos, que podem ser vistos em ressonância magnética. Mesmo assim, podemos e devemos nos liberar. O primeiro passo é analisar as espirais evolutivas que a dor nos traz, até que esta se torne a cicatriz que não machuca mais. [...]