() Os cantos circulares de Nêgo Bispo que compõe o livro, Início, meio, início, é oralidade transcrita atravessada por outras vozes da afro diáspora, oralitura tecida a partir de uma conversa entre nós gravada no contexto da pandemia de Covid-19. () () O canto profundo de Maria Sueli, Somos religião e subjetividade, me remeteu imediatamente à frase clássica do contra-colonialista Aimé Césaire: a Europa é indefensável. () () Luiz Rufino nos brinda com o canto -texto Cachaça e fumo na boca da mata,delicadamente servido em copo Lagoinha, em alguma encruza da cidade. () () Ana Mubuca nos honra neste primeiro volume com sua poesia e o belo texto-canto Ser Quilombo, escrito em biointeração semântica orgânica com sapos, coelhos, macacos e onça. (...) Este livro inaugura uma série de publicações da n-1 edições em parceria com a Roça de em parceria com a Roça de Quilombo, selo editorial independente, formado por pensadores(as) quilombolas e seus(suas) agregados(as).