A presente obra vem a suprir lacuna na literatura jurídica nacional quanto ao contrato de agência após a nova regulamentação dada ao tema com a entrada em vigor do Código Civil de 2002. O autor faz um estudo específico e aprofundado dos pontos concernentes à existência, validade e eficácia do contrato de agência, tendo como modelo jurídico legal os arts. 710 a 721 do CC/2002 e a Lei 4.886/1965. À elaboração da obra, o autor valeu-se de ampla e qualificada doutrina nacional e estrangeira, sem, contudo, deixar de enfrentar importantes questões de cunho prático, o que o levou a tomar por análise importantes casos encontrados na jurisprudência nacional. A obra vem dividida em duas partes, a iniciar por uma introdução histórica que permite compreender quais foram as condicionantes à criação do contrato de agência como modelo jurídico legal. Na primeira parte, propriamente dita, são analisados os elementos tipificadores do contrato de agência, sua natureza jurídica e distinção dos contratos afins. Na segunda parte, após o autor discorrer de forma aprofundada sobre a relação jurídica obrigacional como uma estrutura complexa e dinâmica, passa a abordar os deveres primários, secundários e laterais do agente e do agenciado. Trata-se, portanto, de obra fundamental ao estudo do contrato de agência, pois, conforme destaca no prefácio o jurista Arnaldo Rizzardo, "encontram-se no livro prestigiosos conhecimentos dentro da visão aberta e atual do direito sobre o importante instituto da agência, cada vez mais necessário e presente em todos os recantos do País, cuja prática diária gera dúvidas, debates e controvérsias. Ao mesmo tempo em que a agência constitui um instrumento indispensável para a circulação da riqueza nacional, se acentua sobremaneira a necessidade do amplo desenvolvimento do instituto, no que a presente obra, por sua qualidade e ampla abrangência, em muito contribuirá, não somente para os que se dedicam ao direito, mas também aos que desempenham a atividade."