Brincar com as palavras é bom. Criar, recriar e acreditar num mundo melhor somente reforça nossa natureza humana e nossa capacidade de sentir a vida. Este livro não tem a pretensão de trazer algo jamais impensado. Pelo contrário, ele fala de sentimentos, sonhos, desejos, fantasias e situações corriqueiras na vida de cada um dos leitores. O que se busca aqui é despertar a magia, o encanto e a reflexão sobre as mais profundas percepções humanas, deixando-se levar, docemente, por entre caminhos imaginários, como se possível fosse sentir o toque da alma. O poeta é demasiado apaixonado, exageradamente sensível. Até porque, sem sentimento e sem exageros, não se faz poesia. Fomos educados para reprimir excessos e sufocar emoções, como se a capacidade de se encantar com o mundo fosse sinal de fraqueza e imaturidade. Sempre nos foi passado, desde a mais tenra infância, que não se chora sem motivo, não se ri das coisas fúteis, tampouco se corre na chuva em dia de pés descalços! Mas, sinceramente, que mal há nisso? Qual será a consequência, se, num dia ou outro, simplesmente a criança que mora em nós ressurgir, com leveza e liberdade, sem passado nem futuro? Ora, deixemos a seriedade e a sisudez para quem nunca foi criança, e, principalmente, para quem enxerga o mundo na cor cinza! A vida é colorida e cheia de poesia! É assim que potencializamos nossa criatividade e aprendemos a amar todos os seres da Terra! É quebrando barreiras e superando desafios que entendemos o verdadeiro sentimento de ser e estar feliz!