Nenhum diálogo entre o homem e o mar, além da contemplação; nenhum diálogo entre os homens urbanos, além do dizer cotidiano que nada diz. A solidão e a incomunicabilidade são os temas predominantes deste livro, que conta com prefácio de Milton Torres. Na subjetiva e delicada prosa poética de Wassily Chuck, são dois os protagonistas dessa tragédia niilista: o mar – que é só silêncio e sombra, “a textura da ausência” – e a cidade – um monstro de pedra visto “sob a rosa ferida dos astros”. Sumário Prefácio: Niilismo e Poesia: A Palavra do Silêncio – Milton Torres Rente ao Mar Começos Verdades Fuga Paz Sono Verão Aceno Avesso Pesos Viagem Salmo Grãos Águas de Exílio Murmúrios Brevidade Exodus Nudez No Azul Entreaberto Proximidade Mares de Quintana Beleza Vazios Noite e Vento Noturno Perspectivas Segredo Rosa dos Mares Memória Naufrágio Adágio Ressaca Colheita Sereias Solidões A Parte das Ondas Estrangeiro Luar Morte Feliz Sonho Urnas Transbordar Salto Mensagem Sede Rastro Areia e Cinzas Writ in Water Lição das Águas Grandes Cidades de Pedra A Pedra por Dentro Folhas e Frutos Pureza Barro Grades Acordes Leveza Florescer Repetição Muros Procissão Névoa Figura Voo Baldios Leituras Flor Mineral Dissipar Ecos Chaminés Regresso Mendigos Ocaso Sinos Outono Nomes Bairro Pobre Janelas A Cidade e o Poeta Tempo Ruas de Octavio Paz Sono e Silêncio Ausência Rio Giros Superfície Conselho Os Velhos Atrito Traços da Pedra O Livro das Perdas Colheita Laje Números De Pedra a Pedra Sobras Céu com Margens Réquiem Do Sono ao Sonho Epílogo – Água e Pedra Sobre o Autor