Confissões de sabedoria e amor, romance do Espírito Marie, psicografado por César Crispiniano, se divide em quatro confissões: a primeira delas pertence a Lídia, personagem vivido nos tempos da Gália, à época de Júlio César e Vercingetórix, e permeia os principais momentos da guerra entre romanos e gauleses, culminando na decadência da cultura céltica. O amor está presente na união entre a protagonista e Arthur, mas os limites dos costumes vigentes os impedem de seguirem juntos. A segunda confissão revela a inocência de Vitória, a descoberta do amor, o contato com seres sublimes como Francisco de Assis e Marta, a amizade entre moças de mesma idade e os encantos da região da Toscana, na Itália do século XIII, entre as ameaças do feudalismo e da emergente burguesia, encontro de gerações e sentimentos em meio à Era Medieval. Roberto descreve suas aventuras na terceira confissão. Vivendo em Viena conhece pessoas que estão ligadas a ele desde muitos séculos, entre elas Sofia, sua possível irmã de outrora. Em seu retorno à Toscana encontra Vitória, com ela vive belos instantes, para então seguir junto à Quinta Cruzada para o Egito. Dúvidas marcam sua vida. A última confissão pertence a Celeste e é vivida na região da Úmbria, novamente na Itália; ao lado de Clara de Assis ela conhece o amor maior, a vida de doação e a paz almejada por espíritos sedentos de crescimento. O romance culmina ao ser revelada a ligação entre todas as confissões, unidas uma a outra pela linha do tempo chamada Reencarnação. É uma leitura importante porque constrói instantes diferentes e os liga para descrever a eternidade do ser, sua força de vontade de crescer e sua coragem em sempre buscar o melhor para a humanidade, sem deixar de demonstrar a verdade que existe em cada um, porém interconectada entre todos.