Os escritores, os poetas, os cronistas, todos se lançam de alma na procura do melhor texto, no encontro da palavra mais correta, perfeita. A gestação de um livro, esta busca, é sofrida para o espírito, é desafiadora e angustiante para o coração. O corpo participa também da investigação, e se consome, se contorce, reage e sinaliza...e um verdadeiro processo depurativo ocorre pelo desgaste, até a entrega definitiva ao Editor. Não se descansa ainda neste estágio. É preciso editá-lo, é preciso aguardá-lo, e que ele seja percebido. Somente aí é que repousa o poeta, com a sensação de alívio da criação, como se ele tivesse ingerido doses maciças de SALSAPARRILHA, e que sente e se encontra, finalmente, absolutamente purificado.