Alertando-nos sobre como, no nosso dia-a-dia, reforçamos desigualdades sociais ao usarmos de modo pejorativo a expressão "programa de índio", a autora leva-nos a reconhecer a alteridade como uma das condições básicas da conquista da cidadania. A maneira como reconstrói modos de vida particulares da comunidade Maxakali avança nesse sentido, por meio do estudo realizado a partir de duas perspectivas : corpo e ludicidade. Ela desvela segredos de como, as mulheres e as crianças, nos seus corriqueiros movimentos no espaço, interagindo com todos da comunidade, a natureza e os animais, se constituem em sujeitos corpos lúdicos.