O Brasil nasceu no Nordeste açucareiro, de uma sociedade de senhores e escravos, massapé e açúcar. Os traços ainda permanecem: o latifúndio marginalizando o homem do campo, a exportação asfixiando o mercado interno, séculos de escravismo impondo preconceitos éticos e étnicos ao trabalho. Sob a máscara do paternalismo das relações senhores-escravos, fermentava uma sociedade violenta, cujos conflitos mascaram com sangue a apenas aparentemente plácida história do Brasil.