A migração do atendimento psicológico presencial para o online não ocorre sem consequências. São muitos os benefícios encontrados por psicoterapeutas e pacientes/clientes: praticidade, menos tempo de deslocamento, economia financeira, possibilidade de atender e ser atendido em regiões diferentes do país e do mundo. Mas o atendimento e a relação são os mesmos? O que muda quando psicoterapeuta e paciente/cliente não estão mais no mesmo ambiente? Há impacto na prática psicológica clínica? A questão investigada nestas pesquisas não é se atendimento online é eficaz ou não, pois as abordagens fenomenológicas, que são qualitativas por natureza, buscam saber como é a experiência. Os textos aqui reunidos apresentam reflexões ensaísticas sobre o isolamento social e o teleatendimento em psicologia e os resultados de pesquisa empírica qualitativa fenomenológica sobre atender e ser atendido online. As discussões brotam da fenomenologia e dialogam com a Gestalt-terapia e a Análise (...)