Na era Lula, quase 50 novas embaixadas foram abertas. O projeto de poder do presidente no exterior incluiu também empreendedores e aproveitadores na construção civil, no agronegócio e no setor petrolífero. Para tanto, o dinheiro público rolou solto: entre 2003 e 2015, o BNDES liberou US$ 14 bilhões para 575 projetos no exterior, em 11 países da África e América Latina. Uma década depois da eleição de Lula, as rachaduras causadas por essa euforia desmedida se tornaram evidentes. O financiamento público a obras de infraestrutura no exterior passou a ser investigado por integrar um esquema de tráfico de influência e pagamento de propina. E o Brasil ainda ganhou fama de imperialista. É essa história de euforia e fracasso que o experiente jornalista Fábio Zanini nos conta. Na era Lula, quase 50 novas embaixadas foram abertas. O projeto de poder do presidente no exterior incluiu também empregadores e aproveitadores na construção civil, no agronegócio e no setor petrolífero. Para tanto, o dinheiro público rolou solto: entre 2003 e 2015, o BNDES liberou US$ 14 bilhões para 575 projetos no exterior em 11 países da África e América Latina. Uma década depois da eleição de Lula, as rachaduras causadas por essa euforia desmedida se tornaram evidentes. O financiamento público a obras de infraestrutura no exterior passou a ser investigado por integrar um esquema de tráfigo de influência e pagamento de propina. E o Brasil ainda ganhou gama de imperialista. É essa história de euforia e fracasso que o experiente jornalista Fábio Zanini nos conta.