Tendo o mundo pandêmico como palco, Lanternas ao nirvana é um livro de vanguarda, que combina narrativa, poesia e texto dramático. A estreia de Felipe Franco Munhoz, com o livro Mentiras (2016), recebeu comentários, por exemplo, do escritor Raimundo Carrero – “Grande, belo e corajoso livro. Lições de diálogo” – e do poeta e tradutor Paulo Henriques Britto – “Belo trabalho de metaficção”. A respeito do livro seguinte de Franco Munhoz, Identidades (2018), Caetano Veloso se disse “fascinado”: “Um livro assim pequeno, pensei que fosse ser lido de uma sentada. Mas é poesia – e poesia não é curta se o livro é curto. Nunca encontrei nada parecido dentre as coisas que pessoas jovens me dão para olhar. [...] Mesmo as rubricas de indicação de cena são poesia. [...] Identidades tem um lugar único na literatura brasileira contemporânea.” Em 2022, Franco Munhoz transforma, novamente, páginas em palcos – ou palcos em páginas? – para forjar e encenar Lanternas ao nirvana.