A missão não era das mais fáceis: escrever o primeiro livro brasileiro de história geral da matemática, resultado de uma pesquisa original. "As publicações usadas no Brasil sobre o tema são traduções de obras lançadas nos Estados Unidos - em geral reedições de títulos de décadas atrás que seguem padrões atualmente considerados ultrapassados pela historiografia", afirma Gert Schubring, pesquisador da Universidade de Bielefeld (Alemanha), no préfacio desse livro. E o resultado não podia ser mais animador. História da matemática apresenta um ponto de vista crítico em relação a como esta trajetória vem sendo contada até então. E acaba ainda com mitos comuns, como a ideia de que a matemática é essencialmente abstrata e teórica e com uma estrutura rígida, já estabelecida. "Forjou-se até aqui, a partir de mitos e lendas, uma imagem excessivamente idealizada da matemática. Trata-se agora de desconstruir esses mitos para situar as práticas matemáticas em seu contexto.", afirma a autora. Com esse objetivo, ela aborda os sistemas matemáticos desenvolvidos desde a Mesopotâmia até o século XIX - passando pelo Egito antigo, a Grécia clássica, a Idade Média, a chamada Revolução Científica e os debates do século XVIII. Aos poucos, mostra que diferentes práticas matemáticas sempre coexistiram, apresentando soluções diversas para problemas semelhantes. Uma trajetória surpreendente, que põe em xeque a crença de que a matemática é uma ciência universal e quebra a tradicional visão de que a matemática grega seria superior à de outros povos da Antiguidade, como os árabes.Esta obra apresenta um ponto de vista crítico em relação a como a trajetória da matemática vem sendo contada até então. E acaba ainda com mitos comuns, como a ideia de que a matemática é essencialmente abstrata e teórica e com uma estrutura rígida, já estabelecida. Com esse objetivo, ela aborda os sistemas matemáticos desenvolvidos desde a Mesopotâmia até o século XIX - passando pelo Egito antigo, a Grécia clássica, a Idade Média, a chamada Revolução Científica e os debates do século XVIII. Aos poucos, mostra que diferentes práticas matemáticas sempre coexistiram, apresentando soluções diversas para problemas semelhantes. Uma trajetória surpreendente, que põe em xeque a crença de que a matemática é uma ciência universal e quebra a tradicional visão de que a matemática grega seria superior à de outros povos da Antiguidade, como os árabes.Esta obra apresenta um ponto de vista crítico em relação a como a trajetória da matemática vem sendo contada até então. E acaba ainda com mitos comuns, como a ideia de que a matemática é essencialmente abstrata e teórica e com uma estrutura rígida, já estabelecida. Com esse objetivo, ela aborda os sistemas matemáticos desenvolvidos desde a Mesopotâmia até o século XIX - passando pelo Egito antigo, a Grécia clássica, a Idade Média, a chamada Revolução Científica e os debates do século XVIII. Aos poucos, mostra que diferentes práticas matemáticas sempre coexistiram, apresentando soluções diversas para problemas semelhantes. Uma trajetória surpreendente, que põe em xeque a crença de que a matemática é uma ciência universal e quebra a tradicional visão de que a matemática grega seria superior à de outros povos da Antiguidade, como os árabes.