Serifa era uma esperta fadinha das letras. Porém, quase sempre descuidada que era, certa vez perdeu num passeio uma de suas asas. Justamente a esquerda. A que ela usava para fazer mágica. Num primeiro momento, ela nem se deu conta. Mas quando quis seguir uma borboleta especialmente bela, tomou consciência de seu drama. Serifa não podia mais voar. – Não tem jeito, eu preciso da minha asa – disse bem alto para si mesma e saiu à procura. Esta obra é fruto de um trabalho de conclusão de curso do 4º semestre do curso de comunicação (área concepção e projetos) da Multhesius Kunsthochschule (Escola Superior de Belas Artes), em Kiel, Alemanha, sob supervisão da profª. Silke Juchter e do prof. Klaus Detjen.