A América Latina, espaço simbólico-geográfico, surge como oposição a uma América de colonização saxã, representante da modernidade e do desenvolvimento europeus. Assim, à América Latina é relegada a falta, a carência e o subdesenvolvimento, o que marca também as indagações históricas acerca da identidade latino-americana. Neste livro, buscamos compreender a relação de estudantes universitários latino-americanos, brasileiros e estrangeiros, com a região, a fim de analisar em que medida é possível falar de uma identidade latino-americana como sentimento de pertença ao continente e como compartilhamento de conteúdos simbólico-afetivos por seus habitantes. Nosso interesse recai sobre a potencialidade da universidade como lócus de encontro latino-americano.