É o ponto de vista de um intelectual originário de um país colonizado pela Cultura Ocidental que pensa dever fazer uma redução dos conceitos que vem recebendo dela. Considerando-se que essa cultura expandiu-se a todo o planeta, perseguindo a crença no desenvolvimento como um processo de progresso infinito, o surgimento da consciência ambiental, nessa cultura, acontece quando se percebe que talvez os recursos naturais da Terra sejam limitados. Nesse caso, faz-se necessária uma mudança de atitude com relação às práticas de desenvolvimento, que o veem apenas sob o ponto de vista econômico. Trata-se de evitar o pior, impedir que se extingam os recursos naturais do planeta. A solução parece estar na busca de um novo paradigma, que proponha uma forma de desenvolvimento, durável, centrado no humano, em que o econômico é um dos aspectos, relevantes, mas não essenciais. E que, nesse movimento, a ênfase seja dada à Educação, universal e igual, para todos. O Programa de Educação em Valores Humanos é um exemplo disso. Por fim, lembra-se que é próprio do ser humano esse aspecto sutil e de infinita delicadeza, no qual se manifesta sua grandeza como ser que se ultrapassa, o espiritual. Deste, o desenvolvimento econômico não pode dar conta e a Educação, sem ele, não tem muito o que propor.