Luís vivenciou muitas experiências: doenças, perigos mortais, defeitos de homens (ambições, imoralidades, escândalos), estudos, viagens, obstáculos a seus projetos, más inclinações (orgulho, fascínio das glórias) e distorções na vida espiritual. Não se acomodou ao comportamento alheio, soube ser senhor de si e fez seu caminho à luz da fé, da esperança e do amor de Cristo. A profundidade de vida interior em circunstâncias difíceis, a coragem para defender a vocação, o alto conceito da castidade, a dedicação até a morte aos pobres e doentes fizeram dele um dos modelos e padroeiros da juventude. Seus 45 escritos – principalmente cartas (a mãe é a correspondente privilegiada) – revelam a imagem de um Luís precocemente maduro, lúcido, inteligente e culto, imerso nos problemas da vida e do mundo e imbuído de profunda fé. Sua vida e personalidade são aqui examinadas de modo acessível, sem que se descure do senso histórico, restituindo-se a figura de um homem de grande fascínio e permanente atualidade.