Alma Abreu está prestes a lidar com um inventário, uma herança e uma série de histórias de um passado tumultuado que pertence mais aos seus pais do que a ela mesma. Tudo isso, porém, parece o mais fácil dos seus próprios problemas no momento. Ficar alguns dias na pacata Serra de Santa Cecília tentando descobrir mais sobre suas origens veio bem a calhar. Ainda mais na charmosa e colorida casa que lhe foi deixada pela avó paterna. Para surpresa de Alma, a avó pediu a um vizinho que mantivesse a casa habitável, inclusive com armários e geladeira abastecidos. Este é o ponto de partida de Sob um milhão de estrelas, segundo romance de Chris Melo a ganhar edição pelo Fábrica231, o selo de entretenimento da Rocco. Alma não demora a conhecer o vizinho prestativo. Carlos Eduardo mora do outro lado da rua, é professor universitário na cidade vizinha e dono de um bar frequentado por universitários em Serra de Santa Cecília, cidade que escolheu para tentar reconstruir sua vida depois do que batizou de furacão Elisa. Logo nas primeiras páginas, os leitores de Chris Melo vão se dar conta de que Carlos Eduardo, ou melhor, Cadu, é um velho conhecido, o amigo-vizinho-namorado que Elisa escolheu para tentar esquecer-se de Paul em Sob a luz dos seus olhos. Desta vez, ao lado de Alma, Cadu ganha o merecido posto de protagonista. Nas primeiras horas em Serra, Alma conhece não apenas Cadu, mas um grupo inteiro de amigas. Trata-se do clã formado por moças de diferentes famílias, cujas titularidades na confraria vão sendo passadas para filhas e netas. Alma acaba de descobrir que agora é amiga das filhas das melhores amigas de sua mãe. Sem direito de decidir qualquer coisa, logo se vê participando de uma festa no bar de Cadu com suas novas melhores amigas e tendo tempo para conversar um pouco mais com o interessante dono do bar. A semana reservada para conhecer a cidade, conversar com o advogado da avó e decidir o que fazer com tudo o que ela deixou passa voando. Apesar da vida inteira em uma metrópole, ocupada demais com plantões médicos, Alma sente uma ligação estranha com o pequeno lugar em que cresceram seus pais. Como é possível sentir tanta saudade de pessoas que acabou de conhecer? A partir de que momento Cadu se tornou imprescindível para ela? Será que essa vontade de ficar é apenas medo de enfrentar o incidente no hospital que lhe fez ficar sem chão? Como voltar a ter a vida de antes depois do que viveu em Serra? Enquanto Alma tenta se reequilibrar para refazer a rotina em São Paulo, Cadu luta para não se envolver ainda mais com uma pessoa que mal conhece. A quem ele tenta enganar dizendo que já esqueceu Elisa? Será que vai querer levar essa vidinha de cidade do interior até quando? No final, porém, como conseguir viver sem Alma, que bagunçou sua rotina em tão pouco tempo? Em uma narrativa envolvente, com a mesma escrita dinâmica do livro anterior, Chris Melo entrega ao leitor uma história que combina drama com muito amor e amizades verdadeiras, em mais um lançamento da coleção <3 Curti, dedicada a leitores que não abrem mão de uma boa história romântica com final feliz.Alma Abreu está prestes a lidar com um inventário e uma série de histórias de um passado tumultuado que pertence mais aos seus pais do que a ela mesma. Mas este parece o menor de seus problemas no momento. Passar alguns dias na pacata Serra de Santa Cecília veio bem a calhar para a jovem médica, após um incidente no hospital que a deixou sem chão. Ela só não esperava se envolver tanto com a pequena cidade – e com o prestativo vizinho da charmosa casa que sua avó lhe deixou, além de um animado grupo de amigas, filhas das melhores amigas de sua mãe –, a ponto de pensar em deixar sua vida em São Paulo para trás. Será que a vontade de ficar é apenas medo de enfrentar seus problemas? Mas como voltar à velha rotina depois de tudo o que descobriu e viveu em Serra?Alma Abreu está prestes a lidar com um inventário e uma série de histórias de um passado tumultuado que pertence mais aos seus pais do que a ela mesma. Mas este parece o menor de seus problemas no momento. Passar alguns dias na pacata Serra de Santa Cecília veio bem a calhar para a jovem médica, após um incidente no hospital que a deixou sem chão. Ela só não esperava se envolver tanto com a pequena cidade – e com o prestativo vizinho da charmosa casa que sua avó lhe deixou, além de um animado grupo de amigas, filhas das melhores amigas de sua mãe –, a ponto de pensar em deixar sua vida em São Paulo para trás. Será que a vontade de ficar é apenas medo de enfrentar seus problemas? Mas como voltar à velha rotina depois de tudo o que descobriu e viveu em Serra?