A experiência do tempo se modificou radicalmente e, entre as diversas novas experiências temporais, vivenciamos pela primeira vez na história da humanidade a sensação de impossibilidade de perda total e absoluta de seus objetos, que nos criam a forte ilusão de terem se tornado seres de passagem que podem retornar e se fixar no tempo presente, como se nunca daqui tivessem se afastado. Através das novas e cada vez mais sofisticadas tecnologias, nada parece desaparecer totalmente, mas, talvez, ter se transformado em fantasmagorias que ressoam no tempo presente. Estas e outras questões são debatidas, nesta coletânea, por estudiosos de diversas áreas e várias nacionalidades, a partir de um colóquio internacional sobre o tempo, realizado no Rio de Janeiro.